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Compartilhando os EPIs

Professor, aqui na empresa tenho dificuldade de fornecer alguns EPIs de forma individual. Estou errado? Meu filho, como todo profissional diplomático vou dizer: Depende! Qual a situação exatamente? Trabalho em uma construtora e fornecemos botas de couro para todos os trabalhadores, porém realizamos algumas concretagens e neste caso a bota de couro não é adequada e especificamente nestas atividades fornecemos botas emborrachadas, mas como o serviço é bem esporádico, estas botas ficam guardadas e são fornecidas aleatoriamente para os trabalhadores. O senhor concorda com este procedimento?

Sim, meu filho, concordo. O compartilhamento do EPI deve ser evitado, mas no exemplo que você apresentou não há porque comprar uma bota para cada trabalhador se não é algo realizado com frequência.

No entanto, em algumas situações isto não será possível, mesmo para situações esporádicas, como, por exemplo, no uso de protetores auriculares de inserção e uso de máscaras do tipo PFF, ou seja, cada caso é um caso. Contudo, mesmo nas situações que consideramos aceitáveis o uso compartilhado, devemos tomar cuidados. Não podemos nos esquecer da higienização do equipamento, pois mesmo no caso da bota, o trabalhador irá concluir o serviço suado ou mesmo pode ter um pequeno corte durante a atividade e se não houver uma higienização pode ocorrer no mínimo uma dermatite devido a este uso compartilhado. Outro problema deste uso conjunto é quanto à responsabilidade de inspeção do equipamento, como não há um único usuário pode ocorrer de ninguém se sentir responsável pelo equipamento e não tomar cuidados básico com o EPI. Autor: Mário Sobral Júnior – Engenheiro de Segurança do Trabalho

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