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Treinamento de EPCs

Ei, meu filho! Larga o WhastApp e presta atenção aqui que eu estou carente. Espera aí, professor que só falta mandar a carinha. É assim mesmo, vou dando liberdade e acabo perdendo a moral. Nada disso, professor. Pode falar que eu estou atento. Pois bem, você já deu uma lida na NR 9, no item 9.3.5.3? Vou colocar aqui embaixo para lembrar. “A implantação de medidas de caráter coletivo deverá ser acompanhada de treinamento dos trabalhadores quanto aos procedimentos que assegurem a sua eficiência e de informação sobre as eventuais limitações de proteção que ofereçam.” Já li, sim. Qual o problema?

Problema nenhum. Só queria alertar para a obrigatoriedade do treinamento dos trabalhadores na implantação de medidas de caráter coletivo. Apesar de óbvio nem sempre faz-se este tipo de treinamento.

Explique melhor. Pera um instante que mandaram uma mensagem.

Para com isso, e olha para cá. Imagine que no sábado passado implantou-se um sistema de exaustão ou um detector de gases do tipo fixo em determinada empresa e na segunda o trabalhador começa a trabalhar sem nem ser apresentado. Como consequência, no caso de haver restrições no uso ou a necessidade deste trabalhador informar a manutenção em situações específicas, a empresa irá depender apenas do seu bom senso. Mas o que pode acontecer, professor? Por exemplo, em relação ao sistema de exaustão há possibilidade de obstrução e é interessante orientar sobre o posicionamento mais adequado em relação ao equipamento, no caso dos detectores há, dentre outras informações, a necessidade do trabalhador ter conhecimento do significado dos alarmes sonoros ou luminosos. Beleza, professor! Vou dar uma volta pela fábrica e verificar se não tenho EPCs que os meus trabalhadores precisem de alguma informação. Ok, meu filho. Mas antes desliga o celular!

Prof. Mário Sobral Jr - Eng. de Seg. do Trabalho

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