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Medo dos trabalhos em altura

Sempre ficou apreensivo quando há alguma atividade que precise ser realizada em altura, pois infelizmente é comum vermos verdadeiras aberrações nestes tipos de atividades. Verdade, professor. Já vi muita coisa bizarra em empresas e mesmo pelas ruas da cidade. Mas o pior é quando a empresa acredita que está protegendo e infelizmente, mesmo com alguns recursos, o trabalhador continua exposto a diversos riscos. Como assim? Por exemplo, no caso de queda do trabalhador, será que foi realizada a avaliação se há altura suficiente para que ele não venha a bater no chão? Pois teremos que considerar a altura do trabalhador, o tamanho do talabarte, a abertura do absorvedor de energia, além de uma folga de segurança, pois mesmo que o trabalhador caia tenha possibilidade de ser seguro antes de bater no chão. Outro item importante é avaliar se verificaram se não há possibilidade de movimento pendular e riscos golpes laterais.

Além disso, os sistemas de proteção utilizados nem sempre consideram as orientações de projeto e do fabricante.

E não acaba por aí, será que temos recursos necessários em caso de uma queda e, mais importante, temos pessoas aptas a agirem neste momento? Ou seja, mesmo que não seja por má fé, há diversas situações que por ignorância acabam expondo o trabalhador. Com certeza, professor. Tem mais um item que é importante destacar que eu vi ocorrer lá na empresa em que eu estagiava. Tínhamos cintos de segurança “aceitáveis”, porém dificultavam a movimentação e causavam um desconforto elevado, ou seja, como não haviam pensando na ergonomia do trabalhador, mesmo com os recursos era frequente alguns trabalhadores não utilizarem. Importante este comentário, meu filho. Para amenizar esta situação é essencial que os trabalhadores participem do processo de seleção dos equipamentos. Autor: Mário Sobral Júnior – Engenheiro de Segurança do Trabalho

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